O câncer é um conjunto de centenas de doenças caracterizadas pelo crescimento desordenado de células anormais e pelas altas taxas de mortalidade. Além disso, podem sofrer influências de diversos fatores genéticos, além dos fatores de risco ambientais.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 80% e 90% de todos os casos de câncer estão associados a fatores ambientais, ou seja, externos ao corpo humano, como alimentação, hábitos de vida, meio ambiente, poluição, radiação, entre outros. Mas, de 10% a 20% dos casos estão relacionados a fatores internos, como imunidade e genética.
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Os tipos de câncer que mais acometem os brasileiros
Segundo estudo do INCA, para os anos de 2023 a 2025, a estimativa é de mais de 700 mil novos casos de câncer entre os brasileiros. O câncer de pele não melanoma é estimado como o mais incidente, compreendendo 220 mil novos casos (31,3%). Em seguida, temos:
- câncer de mama: 74 mil novos casos (10,5%);
- câncer de próstata: 72 mil novos casos (10,2%);
- câncer colorretal: 46 mil novos casos (6,5%);
- câncer de pulmão: 32 mil novos casos (4,6%);
- câncer de estômago: 21 mil novos casos (3,1%).
Ainda segundo a instituição, enquanto o câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, o de mama é o mais frequente entre as mulheres. As estimativas de incidência em 2023 para o câncer de próstata corresponde a 30% do total de casos entre os homens, o câncer de mama corresponde a 30,1% dos casos entre as mulheres.
Quais os riscos genéticos do brasileiro de desenvolver câncer?
Olhando apenas para os fatores de risco genético, isto é, desconsiderando os fatores ambientais, a Genera levantou dados importantes sobre o perfil genético do brasileiro e suas predisposições genéticas para desenvolver alguns tipos de câncer.
O estudo foi feito a partir de uma base de mais de 120 mil clientes que fizeram o teste genético da Genera. Entre os resultados do levantamento, destacam-se o câncer de mama e o câncer de próstata, os tipos de câncer mais prevalentes entre os brasileiros, excluindo o câncer de pele não melanoma, de acordo com o INCA.
O levantamento da Genera, que avalia um conjunto de genes e alelos que têm influência no desenvolvimento de diversas doenças e condições de saúde, classifica as amostras como risco aumentado nas seguintes proporções: 30,97% para câncer de mama e de 23,57% para câncer de próstata.
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Para essa análise, as amostras foram divididas em quintis (cinco partes) e estabelecido um corte no qual os 20% de usuários com maior escore de risco poligênico são considerados como de alto risco.
Junto aos demais tipos de câncer analisados no estudo da Genera, tem-se a seguinte porcentagem de amostras classificadas como risco aumentado:
- Câncer de mama: 30,97%
- Linfoma de Hodgkin: 25,06%
- Câncer de próstata: 23,57%
- Câncer de ovário: 19,84%
- Câncer de tireoide: 18,13%
- Câncer de bexiga: 18,09%
- Câncer colorretal: 16,44%
- Melanoma: 11,12%
Conhecer riscos genéticos ajuda na prevenção do câncer
Vale ressaltar, contudo, que apresentar risco genético aumentado de desenvolver uma doença, como o câncer, não significa que a pessoa irá desenvolvê-la, pois existem outros fatores de risco envolvidos, como os ambientais.
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Entretanto, conhecer seus riscos genéticos pode estimular o indivíduo a buscar hábitos de vida mais saudáveis e o acompanhamento por um profissional de saúde especializado, de forma a prevenir o aparecimento da doença no futuro ou promover o diagnóstico precoce, favorecendo o sucesso do tratamento.
Durante todo o mês de outubro, a Genera se une ao movimento mundial de conscientização e prevenção ao câncer de mama e outras doenças que afetam pessoas em todo o mundo. Clique e Saiba mais: