Élide foi diagnosticada com depressão entre 2020 e 2021. Na época, ela não percebia o efeito dos medicamentos que fazia uso para o tratamento da doença. 

Por indicação do namorado, Élide assistiu a uma reportagem do jornalista Jorge Pontual, na GloboNews. A matéria falava sobre uso de testes genéticos em saúde, e o jornalista declarou também sofrer de depressão e que foi orientado por seu psiquiatra a realizar um teste de DNA. Através do teste, foi possível detectar informações de saúde e quais medicamentos seriam ou não compatíveis ao seu organismo. 

Próximo ao Dia das Mães, Élide comentou sobre a reportagem com seu filho, que decidiu presenteá-la com um teste genético de ancestralidade, saúde e bem-estar da Genera.

Descoberta de um membro da família biológica 

“Sempre na data do meu aniversário eu me questionava, olhava para o céu e perguntava a Deus se minha mãe lembrava da filha que nasceu naquele dia e se ela ainda estaria viva”, conta Élide.  

No dia 23 de maio de 2022, alguns dias após seu aniversário de 59 anos, Élide recebeu o resultado do seu teste genético. Ao olhar as opções disponíveis no site, além dos dados de saúde, o ícone de “Busca Parente” despertou sua atenção. Ao acessar a função, visualizou que compartilhava seu DNA com Hudson.  

Ele aparecia na plataforma como seu sobrinho de primeiro grau. “Uma das primeiras coisas que me chamou atenção ao ver a foto do Hudson na plataforma foi a semelhança entre ele e meu filho do meio. Aquela era a primeira vez que eu tinha visto qualquer coisa de alguém que eu tinha consanguinidade” ressalta Élide.  

Ela localizou Hudson nas redes sociais e logo entrou em contato com ele para contar sua história. Ao tomar conhecimento da situação, Hudson colocou Élide em contato com sua mãe, Rosemeire (possível irmã de Élide). Ela se assustou ao ver como tinham muitas semelhanças físicas. Durante a conversa, Rosemeire mencionou que sua mãe tinha Alzheimer. Por isso, não poderia passar por grandes emoções com uma história que não fosse confirmada. Ambas decidiram que o melhor caminho seria Rosemeire também realizar o teste de DNA para confirmar o parentesco. 

Encontro com a família biológica 

O teste confirmou que ambas eram irmãs biológicas! Após descobrirem o vínculo sanguíneo, marcaram um encontro para que Élide pudesse conhecer toda a família. Assim, Élide conheceu Angelina Maria, sua mãe biológica, que na época estava com 84 anos.  

Com o encontro, Élide descobriu que a mãe nasceu em Garanhuns, região agreste de Pernambuco e têm 6 filhos. Duas das filhas separadas dela desde a infância por familiares. A outra irmã de Élide foi deixada em Pernambuco com o pai.  

Procura pela irmã em Pernambuco 

Em fevereiro do ano passado, toda a família viajou para Pernambuco na tentativa de encontrar a outra filha de Dona Angelina, na cidade de Garanhuns. A viagem marcou a primeira vez que a idosa andou de avião. 

Mesmo com a ajuda de políticos da região e rádios locais que se sensibilizaram com a história, a família não obteve sucesso na busca por Eunice. Até hoje alimentam a esperança de presentear a mãe com o encontro de mais uma filha. 

Élide segue com a missão de encontrar a outra irmã. “Quem sabe com essa história sendo contada em rede nacional, eu consiga encontrar minha irmã Eunice e dar mais esse presente de Dia das Mães para minha mãe” finaliza Élide.  

Confira o depoimento de Élide e dona Angelina para a Genera neste especial Mês das Mães: