No mês de junho celebramos o Dia do Imigrante no Brasil. Uma data importante para mantermos viva a consciência de diversidade presente em nosso país.  

Neste ano ainda mais simbólico, pois marca os 150 anos da imigração italiana no Brasil. um levantamento realizado pela Genera, revela que brasileiros têm em média 15% de ancestralidade italiana. 

Ainda partindo do estudo e considerando uma média geral da ancestralidade da população brasileira que realizou o teste genético, temos aproximadamente os seguintes indicadores: 72% da Europa, 11% da África, 6,5% das Américas, 5,5% do Oriente Médio, e 2% da Ásia. É interessante destacar, também, que a ancestralidade judaica corresponde a 2,7% do DNA brasileiro. 

Essa mistura de culturas e origens é evidente não apenas na variedade de traços físicos. Isso engloba também a gastronomia, música, tradições religiosas e expressões culturais. Se estendendo também por toda a América Latina.  

Ancestralidade na América Latina 

Com atuação no Brasil, Argentina e Uruguai, é possível levantar dados de ancestralidade que revelam particularidades sócio-histórico-culturais de cada região. Por exemplo, há uma maior porcentagem de ancestralidade africana no Brasil, em relação aos países vizinhos. O continente africano representa cerca de 10,95% das raízes genéticas do brasileiro, em comparação aos 1,94% dos uruguaios e 1,13% dos argentinos

A porcentagem maior de ancestralidade africana no Brasil é explicada pela migração forçada ao país de africanos escravizados, durante o período colonial. 

O mesmo comparativo ocorre com a ancestralidade de povos originários das Américas, preponderante na Argentina, com 12,59%, seguida de Uruguai, com 6,73% e Brasil, com 6,56%. 

| Conheça as suas origens

Vale ressaltar que tanto para a ancestralidade africana quanto para a americana, os índices tendem a ser maiores para os três países, considerando que as camadas com menos recursos financeiros da população, e que, portanto, têm menor acesso aos testes genéticos, são compostas majoritariamente de negros e indígenas. 

A nossa história é feita de muitas histórias que vieram antes de nós e o autoconhecimento genético é fundamental para nos ajudar a conhecer essa trajetória. Conheça os testes de ancestralidade, saúde e bem-estar da Genera aqui.