O nosso paladar é uma característica muito particular: cada pessoa tem os seus gostos preferidos e, também, aquelas comidas pelas quais não consegue nem passar por perto. Entretanto, é comum que muita gente sinta uma certa aversão a sabores mais amargos e, por isso, não goste de determinados alimentos.
Um dos fatores que pode determinar as nossas preferências alimentares é a genética. Fique por aqui e entenda, no blog da Genera, o que o seu DNA tem a ver com o seu gosto – ou desgosto – por brócolis, couve, chocolate amargo, café sem açúcar e outros alimentos não muito doces.
A relação entre o paladar e a genética
O que faz com que gostemos ou não de alguma comida é um conjunto de características. Isso inclui as nossas experiências passadas com os alimentos, a forma como os consumimos, a sua disponibilidade, o seu custo e, também, as nossas necessidades nutricionais.
Junto a todos esses fatores ambientais está a genética: as características que herdamos dos nossos antepassados também influenciam os nossos gostos pelos alimentos.
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Existe um gene chamado TAS2R38, presente em nosso DNA, que tem relação com tudo isso que falamos até aqui. Ele é um receptor de sabor, ou seja, tem como função facilitar a identificação dos sabores após ingerirmos um alimento. Esse gene, especificamente, é responsável pela produção dos receptores do sabor amargo em nosso corpo.
O que acontece é que, embora todas as pessoas tenham esse gene, existem variações nele que podem afetar a função desses receptores.
Como a genética afeta a percepção do sabor amargo?
Dependendo da variante de um marcador genético do gene TAS2R38 herdada dos nossos pais, podemos ter predisposição a uma maior ou menor sensibilidade ao sabor amargo.
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Pessoas com maior sensibilidade ao gosto amargo tendem a não gostar de alimentos com esse sabor, incluindo couve, brócolis, agrião e, até mesmo, tipos de chocolate, café ou cerveja.
Por outro lado, indivíduos com uma menor sensibilidade costumam a achar o sabor amargo desses alimentos menos intenso e, por isso, não veem problemas em consumi-los.
Você pode saber sua predisposição ao gosto amargo!
A Genera, empresa brasileira pioneira no ramo da genômica, oferece testes genéticos com dezenas de características relacionadas a ancestralidade, saúde e bem-estar. Os testes fornecem informações sobre a origem dos ancestrais, busca de parentes e diversas predisposições a condições e doenças genéticas.
Além disso, a Genera conta com o Painel Chocolate, através do qual é possível saber como são, segundo o seu DNA, alguns hábitos alimentares que têm a ver com o chocolate. Uma das características analisadas por esse painel é a sensibilidade ao sabor amargo. O relatório também inclui a sensibilidade a outros alimentos (como amendoim e leite), a preferência pelo sabor doce e várias outras.
O teste é feito a partir de uma simples amostra de saliva, que pode ser coletada no conforto de casa. Saiba mais sobre os testes da Genera aqui.