Com a chegada de uma das principais competições mundiais de esporte, os holofotes se voltam para os grandes astros do futebol. Seus lances, estratégias e características físicas chamam a atenção, assim como seus salários com cifras que estão quase sempre na casa dos milhões por mês. A partir disso, muita gente pensa: será que poderia ser eu lá?
Existe um gene para ter sucesso no futebol?
Não podemos afirmar que existe um gene específico que seja determinante para o sucesso no futebol, e que este mesmo gene seja compartilhado por grandes campeões como Pelé, Maradona, Ronaldo e Zidane, por exemplo. Como em qualquer outra questão da vida humana, a genética é apenas um dos muitos fatores que influenciam na nossa forma de viver. Além disso, somos uma combinação muito complexa de milhares de outros genes.
Ser um craque do futebol depende de uma combinação imensa de fatores, que incluem a preparação desde a infância, treinos, preparo físico, dedicação, oportunidades na hora certa, bons empresários, saúde mental, entre outros.
É um arranjo difícil de acontecer e que ainda passa por uma peneira muito fina. Cada seleção pôde convocar apenas 26 jogadores para o torneio de 2022, por exemplo. Ou seja, milhares de profissionais ficaram de fora da competição, e isso não quer dizer que eles não sejam bons no que fazem.
Em uma entrevista para a revista alemã “Der Spiegel”, traduzida pela agência EFE, o especialista em medicina esportiva Henning Wackerhage disse que um certo clube da Europa o teria procurado para que fosse encontrado o gene do próximo Cristiano Ronaldo. Ele, claro, refutou a ideia.
Conforme explica o professor Guilherme Giannini Artioli em um artigo, há, claro, os polimorfismos que exercem influências no desempenho esportivo, mas o sucesso no esporte de alto rendimento esbarra também em fatores espaciais, emocionais e, claro, do treinamento e técnicas desenvolvidas.
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Se você é o craque da pelada do fim de semana e está aí pensando “será que minha genética me ajuda a ser um jogador melhor?”, ou então quer entender porque sofre até para cobrar aquele pênalti “que até minha vó faria”, este conteúdo apresentará algumas das características genéticas dos paineis dos kits Genera Standard e Premium que podem te ajudar a se conhecer melhor.
Para ajudar você a entender melhor como a genética pode influenciar a ser um jogador de futebol, listamos as características mais indicadas para cada posição no campo, afinal, um time vencedor não se faz só com atacantes! Mas vale lembrar que ter essas predisposições genéticas não garante que você tenha ou não sucesso no esporte, pois também é necessária a combinação com fatores externos, como alimentação, saúde mental, muito treino e dedicação.
Características genéticas de um bom goleiro
Dizem por aí que goleiro bom é aquele que não aparece durante os 90 minutos de partida. Mas isso é balela de torcedor que não quer sofrer. Todo time precisa de um goleiro que tenha um reflexo rápido para chutes e cabeçadas inesperadas. Além disso, ele precisa ter uma boa elasticidade para alcançar as bolas em cada um dos cantos do gol.
Por essa razão, alguém com maior predisposição para atividades de força e explosão na performance atlética e que não tenha problemas na visão pode se dar melhor nessa posição. Na hora da decisão por pênaltis, uma predisposição maior para impulsividade pode atrapalhar na decisão pela escolha do canto certo para fazer a defesa.
Características genéticas de um bom zagueiro
O zagueiro é o guardião do time. Ele é a última barreira entre o atacante adversário e o goleiro e fica em uma posição em que o contato com outro jogador é constante. Na hora do escanteio, precisará ter um impulso forte para saltar e cabecear a bola para longe do gol.
Três características genéticas que podem ajudar muito nisso são a densidade óssea maior, que ajudará a reduzir fraturas e contusões, a performance atlética com predisposição para melhor desempenho em atividades de longa duração e, por fim, uma resistência muscular mais forte.
Características genéticas de um bom volante
O volante está numa posição intermediária entre a defesa e o meio-campo. Ele precisará ter como qualidades médias as características dos jogadores dessas duas áreas do time, pois poderá iniciar jogadas a partir de um bom passo, mas também precisará desarmar os atacantes na hora de um contra-ataque do time inimigo.
Quando está bem treinado, uma pessoa com o gene do “preocupado (worrier)” pode trazer as melhores decisões na hora de escolher as melhores jogadas. Ele fará os passes de forma planejada, observando a situação do campo e sem se sentir pressionado.
Características genéticas de um bom lateral
O lateral é o jogador que irá disparar no campo para levar a bola até o ataque, se preciso, realizando dribles nos adversários. É um jogador que é acionado a todo tempo dentro de campo e que precisa estar preparado para aproveitar as oportunidades que surgirem.
Tanta movimentação e agilidade exigem uma predisposição maior para força muscular e boa capacidade cardiorrespiratória. Lembre-se sempre que treinar essas características é essencial para desenvolvê-las.
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Características genéticas de um bom meio-campo
O papel de um meio-campo é “organizar a casa” e manter o jogo ordenado taticamente. São jogadores que precisam ter uma habilidade extra com a bola, para antecipar a jogada dos adversários.
A habilidade matemática pode ajudar, e muito, a compreender o tempo de deslocamento, força necessária para chutes e a hora certa de agir. Futebol não é só um jogo físico, pois também se joga com a mente e com observação e estratégia. Surpreender o adversário, estando no lugar certo e na hora certa, garante as melhores chances.
Características genéticas de um bom atacante
Os atacantes são as estrelas dos times de futebol, afinal, são os jogadores responsáveis por finalizar as jogadas e garantir que o placar saia do zero a zero. Nesta posição, é preciso ter um bom preparo físico para conseguir vencer o zagueiro, com uma mistura de velocidade e habilidade.
Além disso, eles precisam de força muscular para conseguir chutar a bola com força e marcar o gol que irá garantir a vitória do time. Predisposição a uma maior densidade óssea também pode ajudar nesse aspecto.
Muitos atacantes acabam sofrendo lesões durante jogos ou treinos. Por isso, não ter predisposição para dores e danos musculares após exercício físico e Tendinopatia de Aquiles é uma boa característica genética para quem pensa em jogar nessa posição.
Características genéticas de um bom técnico
Gerenciar um time de futebol não é uma tarefa fácil. Quando as coisas dão errado, quase todo mundo que torce para algum time acha que entende mais do esporte do que o comandante. Perder um jogo faz parte do futebol, mas um bom técnico não se abala facilmente com isso.
Podemos concordar que um bom técnico tem uma característica intermediária entre os genes do guerreiro e do preocupado? Afinal, apesar da paciência e do planejamento diante de momentos difíceis, também é necessário um pouco de ação certeira na hora de arriscar para virar o jogo. Isso, claro, não pode ser confundido com impulsividade, pois esta característica no futebol pode acabar atrapalhando.
Características genéticas de um bom árbitro
O árbitro é uma das figuras mais emblemáticas e de destaque do futebol. Sem ele, não há partida oficial que comece. Seus julgamentos são de extrema relevância para manter o jogo sob controle, sem violência e fluido, proporcionando um bom espetáculo.
O juiz precisa estar em movimento o tempo todo. Ele precisa acompanhar os jogadores e os lances com a bola, e não tem tempo para ficar na sombra, portanto, ter uma maior sensibilidade ao sol pode acabar atrapalhando o seu desempenho.
Entre o gene do guerreiro e o do preocupado, no caso do árbitro, vale muito mais a segunda opção. O campo de futebol pode ser um ambiente tenso, com muita pressão da torcida e dos profissionais, e o árbitro não pode ser influenciado por isso. Portanto, vale a pena manter a calma e tomar decisões com menos impulsividade.
Um juiz também não pode ficar dependendo só do VAR. Ele precisa estar atento e enxergar claramente os lances. Reconhecer uma mão na bola dentro da área necessita da predisposição a uma visão maior.
Para um juiz, a força muscular perde em relevância para a resistência física. Um árbitro precisa ter estas duas características equilibradas para aguentar o pique do jogo.
Características genéticas de um bom torcedor
O futebol não é feito só do campo para dentro! O torcedor é parte essencial do espetáculo e faz a diferença no estímulo aos jogadores e na pressão psicológica contra o adversário. Não é à toa que muitos times consideram o torcedor o 12º jogador e dedicam a camisa com esse número à torcida.
Quando um jogo está muito emocionante, não dá para sair da arquibancada, ou de frente da TV, para ir até a cantina buscar um lanchinho e correr o risco de perder um lance emocionante. Portanto, quem não tem uma predisposição maior para a fome emocional, não vai passar um duplo aperto naquela final indo para a decisão nos pênaltis.
Como torcedor, você não precisa se preocupar tanto caso o seu resultado não apresente uma predisposição maior para resistência muscular ou performance atlética. Mas vale ficar de olho na sua predisposição para tendinopatia de Aquiles. Afinal, ficar pulando durante todo o jogo na torcida pode render uma dolorida contusão.
E, aí, boleiro! Quer descobrir mais sobre seu corpo e seus genes?