O painel de Ancestralidade Global da Genera apresenta as regiões do mundo que compõem o seu DNA. Para isso, conta com dezenas de povos e etnias de todos os continentes em sua base de dados genéticos. Conheça um pouco mais da história genética e curiosidades ancestrais dos povos judaicos.
História genética dos Judeus
Os judeus foram afetados por uma série de diásporas desde o surgimento e estabelecimento da identidade judaica no Levante, há mais de 2 mil anos.
Apesar disso, conseguiram conservar suas tradições e também sua genética: as populações judaicas da Europa, do Oriente Médio e do norte da África são mais parecidas entre si do que com seus vizinhos não judeus – embora algumas influências genéticas das populações locais também tenham ocorrido.
A migração judaica para o Brasil
Desde a colonização pelos ibéricos, o Brasil tem sido destino de milhares de judeus.
Após a Primeira Guerra Mundial, houve um aumento do fluxo migratório judaico da Europa Ocidental e do fragmentado Império Otomano para o território brasileiro, trazendo 60 mil judeus para Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro, principalmente.
Mais tarde, no entanto, com a ascensão de Getúlio Vargas em 1930, a imigração semita cada vez mais intensa – em decorrência do crescimento do nazismo – passou a ser cerceada pelos nacionalistas.
Curiosidades ancestrais dos judeus
Conheça algumas curiosidades que são marca registrada dos povos judaicos.
Yiddish
O Yiddish, a língua dos judeus asquenaze, surgiu há cerca de mil anos, durante a estadia desse povo no território alemão.
Baseada em uma combinação de hebraico, aramaico, alemão e eslavo, a língua também possui dialetos provenientes de influências do lituano, bielorrusso, polonês ou ucraniano.
Em decorrência do holocausto, o número de falantes de Yiddish diminuiu drasticamente, de modo que previa-se a morte da língua no final do século XX. Isso só não ocorreu devido à expansão do hassidismo, movimento ortodoxo do judaísmo que utiliza o Yiddish rotineiramente.
Yom Kippur
De todos os dias do calendário judaico, o Yom Kippur, ou “Dia do Perdão”, é considerado o mais importante. Nele, os judeus se reconciliam com Deus, pedindo perdão pelos pecados cometidos especificamente contra Ele (a reconciliação entre pessoas deve ser feita antes do Yom Kippur).
O ato de jejuar durante um dia inteiro, como é feito, deriva da prática antiga de oferecer ao altar o sangue e a gordura de sacrifícios. Como o corpo estaria consumindo as reservas de gordura durante o jejum, tal ato representaria uma oferenda indireta, como um sacrifício de si mesmo.
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