O painel de Ancestralidade Global da Genera oferece insights sobre as regiões do mundo que moldaram o seu DNA. Através de uma rica base de dados genéticos abrangendo diversas etnias e povos de todos os continentes, mergulhe na história genética e nas curiosidades ancestrais da África Oriental.
História genética da África Oriental
A região da África Oriental abrange Tanzânia, Quênia, Malawi, Moçambique, Zimbábue, Zâmbia, Suazilândia e parte da África do Sul. Acredita-se que os povos desta região litorânea descendam dos Bantu que migraram da Nigéria em direção ao Sudão, em seguida continuando sentido sul.
O litoral é de fácil acesso marítimo, o que permitiu o contato com comerciantes de outras civilizações, principalmente da Arábia e da Pérsia. Esse contato frequente está refletido no material genético dos povos da região, que apresenta semelhanças com o de habitantes do Oriente Médio.
A migração da África Oriental para o Brasil
Após a repreensão da Inglaterra contra o tráfico negreiro em 1815, os comerciantes de pessoas escravizadas passaram a utilizar novas rotas e a buscar alternativas para burlar a proibição.
Assim, o território de Moçambique se tornou um dos novos alvos do tráfico, de onde mais de 300 mil habitantes foram retirados e enviados principalmente à região Sudeste do Brasil.
Curiosidades ancestrais da África Oriental
Conheça algumas curiosidades que são marca registrada dos povos da África Oriental.
Vimbuza
Vimbuza é uma dança de cura do povo Tumbuka, localizado no Malawi. A maioria das pacientes são mulheres acometidas por alguma condição psiquiátrica.
Após o “diagnóstico” – que consiste na identificação do espírito que estaria causando a doença -, as crianças e mulheres da vila formam um círculo ao redor da paciente, cantando a canção específica daquele espírito, enquanto os homens acompanham na percussão.
A vimbuza tem tanto função terapêutica como valor artístico, e portanto foi inserida na lista de Patrimônio Imaterial da UNESCO.
Esculturas Xona
No Zimbábue, o movimento artístico das Esculturas Xona ganhou força internacional desde o final do século XX. As esculturas, normalmente feitas em pedra serpentina, são inspiradas na tradição e mitologia da tribo Xona.
Assim, elementos como espíritos naturais, totens e família são temas recorrentes. Atualmente, mesmo que os valores tradicionais se mantenham conservados, o processo de fabricação das peças se encontra modernizado, tendo incorporado o uso de ferramentas elétricas para esculpir as pedras, e Esculturas Xona produzidas por artistas locais de grande nome podem ser encontradas à venda por milhares de euros.
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