A alopecia genética é uma condição de queda de cabelo herdada, na qual o organismo segue um padrão genético que causa o enfraquecimento e a perda dos fios. Popularmente chamada de calvície, a alopecia genética é bastante comum e pode afetar tanto homens quanto mulheres, embora seja mais perceptível no público masculino.
Neste artigo, vamos entender como a genética influencia a alopecia, explorar os diferentes tipos de calvície, tratamentos possíveis e como descobrir sua predisposição para a condição.
O que é alopecia genética?
A alopecia genética, ou calvície hereditária, é uma condição causada por fatores genéticos que alteram o ciclo de crescimento dos fios, resultando em perda progressiva de cabelo.
Com o tempo, os folículos capilares vão ficando mais finos e produzem fios cada vez mais fracos e curtos, até que a produção de novos fios cessa completamente em algumas áreas. Esse processo ocorre de forma gradual e tende a se intensificar com a idade.
De quem vem a genética da calvície?
A calvície hereditária é influenciada por fatores genéticos provenientes tanto do pai quanto da mãe, embora por muito tempo acreditou-se que a condição fosse predominantemente transmitida pelo lado materno.
Hoje, sabemos que múltiplos genes, herdados de ambos os pais, podem influenciar a predisposição à alopecia. O gene AR (receptor de andrógeno), localizado no cromossomo X, é um dos fatores relacionados à condição, já que responde ao hormônio DHT (dihidrotestosterona), que causa a miniaturização dos folículos.
Tipos de calvície
Existem diferentes tipos de alopecia que podem ter causas genéticas, sendo as mais comuns:
Alopecia androgenética
Esse é o tipo mais comum de calvície hereditária e segue um padrão de afinamento dos fios na coroa e nas laterais da cabeça em homens, enquanto nas mulheres ocorre um afinamento mais difuso no topo da cabeça.
Alopecia areata
Embora seja autoimune, há evidências de que fatores genéticos influenciam sua ocorrência. Esse tipo causa quedas de cabelo em áreas delimitadas, podendo afetar couro cabeludo, sobrancelhas e barba.
Eflúvio telógeno crônico
Este tipo de queda difusa também pode ter um fator hereditário. A condição leva a uma interrupção temporária do ciclo capilar, resultando em um aumento da queda de fios.
Existe tratamento para alopecia genética?
Sim, existem tratamentos que podem ajudar a retardar a progressão da alopecia genética, embora ainda não haja uma cura definitiva. Entre as opções de tratamento estão:
- Medicações tópicas e orais: Produtos como o minoxidil e a finasterida podem ajudar a retardar o avanço da alopecia, estimulando o crescimento dos fios e diminuindo a queda.
- Tratamento com laser de baixa intensidade: Esse tratamento não invasivo estimula os folículos capilares e pode melhorar a densidade e a espessura dos fios.
- Transplante capilar: Para pessoas com áreas calvas mais extensas, o transplante é uma opção que transfere folículos de áreas com mais cabelo para áreas calvas.
- Estilo de vida e cuidados com o cabelo: Manter uma dieta balanceada e reduzir o estresse também pode contribuir para a saúde capilar e ajudar a combater o enfraquecimento dos fios.
Como descobrir se eu tenho predisposição para alopecia?
Para saber se você tem predisposição genética à alopecia, uma alternativa é realizar um teste de análise genética. Esses testes verificam a presença de genes relacionados à calvície e podem dar uma estimativa da probabilidade de você desenvolver a condição.
O teste pode ser uma ferramenta importante para o planejamento do tratamento, pois permite que a pessoa se prepare e busque intervenções preventivas que ajudam a minimizar os impactos da alopecia.
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