Você já abriu a geladeira sem saber exatamente o que procura, buscando uma satisfação que a comida parece não trazer? Ou, então, devorou um pacote de biscoitos depois de um dia estressante, mesmo sem sentir fome? Se a resposta for sim, você pode estar lidando com a fome emocional

Diferente da fome fisiológica, que surge da necessidade do corpo por nutrientes, a fome emocional é impulsionada por sentimentos negativos, como ansiedade, tristeza ou tédio. 

Quer entender como identificar a fome emocional, suas causas e, principalmente, como lidar com essa sensação de forma saudável? Continue a leitura! 

O que é fome emocional?  

A fome emocional é caracterizada pelo constante desejo por comida desencadeado por emoções negativas. Ao contrário da fome fisiológica, essa sensação surge repentinamente e pode nos levar a buscar conforto na comida, geralmente em alimentos ricos em açúcares, gordura e sal.  

Nesse ponto, a fome emocional tende a criar um verdadeiro ciclo vicioso, que afeta a saúde física e emocional. 

Quais são os sintomas da fome emocional?  

Alguns dos sinais de fome emocional são: 

  • Desejo repentino por comida; 
  • Busca por alimentos reconfortantes; 
  • Comer sem estar fisicamente com fome; 
  • Sentimento de culpa ou vergonha após comer; 
  • Dificuldade em se sentir satisfeito, mesmo após comer muito. 

Vale ressaltar que a fome emocional não gera sintomas físicos, comuns na fome fisiológica, como estômago roncando, tontura ou falta de energia.

O que causa fome emocional? 

Muitos fatores podem desencadear a fome emocional. Um dos mais comuns é o estresse. Isso porque o cortisol, hormônio liberado em momentos estressantes, pode aumentar o apetite. 

O tédio também está entre as principais causas. Afinal, a falta de estímulos e atividades interessantes pode levar à busca por prazer e recompensa na comida. É aquela sensação de “não tenho nada para fazer, vou comer”. Já as pessoas ansiosas buscam na comida a sensação temporária de alívio e controle.  

Fatores sociais também têm forte influência nos padrões de alimentação. Se a comida era usada como recompensa ou consolo na infância, esse padrão pode se repetir na vida adulta. 

Além disso, pessoas que passam por restrições alimentares excessivas podem desenvolver fome emocional, intensificada pelo desejo por alimentos proibidos. 

Fome emocional pode ser genética?  

Sim, fatores genéticos podem estar relacionados à predisposição para o desenvolvimento de fome emocional. Um gene chamado FTO, que fica numa parte do nosso DNA chamada cromossomo 16, tem ligação com a obesidade e pode influenciar o desenvolvimento de problemas alimentares.  

Uma variação específica nesse gene, chamada rs9939609, afeta como o corpo consome e gasta energia, além de influenciar nossos hábitos alimentares. Estudos demonstraram que essa variação pode estar envolvida na saciedade e no controle do apetite. Pessoas com o alelo A nesse marcador têm maior predisposição para apresentar fome emocional. 

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Como tratar?  

Se você sente que está lidando com a fome emocional, procure a ajuda de profissionais da saúde, como psicólogo e nutricionista.  

Como explicado anteriormente, a fome emocional é desencadeada por emoções negativas, como ansiedade, tristeza, frustração, entre outras. Identificar esses gatilhos emocionais é o primeiro passo para controlar os sintomas e melhorar a sua relação com a alimentação. 

Buscar atividades prazerosas que não envolvam comida também é um importante passo para lidar com a fome emocional. Que tal experimentar novas atividades físicas, entrar para um clube do livro ou fazer artesanato?  

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Revisão: Larissa Bonasser, Bióloga, Mestre em Ciências da Saúde e Analista de Pesquisa e Desenvolvimento na Genera