A Genera se une ao movimento mundial de conscientização e prevenção ao câncer de mama e outras doenças que afetam pessoas em todo o mundo e lança novo painel especial Outubro Rosa, com foco na saúde ginecológica.
O que é a campanha Outubro Rosa?
Anualmente, durante o mês de outubro, instituições de todo mundo aderem à campanha Outubro Rosa, cujo objetivo é conscientizar as pessoas sobre o câncer de mama. Entre as ações, são divulgadas informações importantes sobre a doença, como fatores de risco e atitudes que ajudam na prevenção, além do incentivo ao acompanhamento médico e diagnóstico precoce.
Esse movimento internacional foi criado no início da década de 1990, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure distribuiu, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, laços cor-de-rosa – que hoje é símbolo da campanha – aos participantes da primeira Corrida pela Cura, evento desportivo de incentivo à prevenção ao câncer de mama.
O que é o câncer de mama?
O câncer de mama é uma doença que acomete os tecidos da mama e tem potencial de atingir outros órgãos e regiões do corpo. É caracterizado pela multiplicação desordenada de células anormais, formando tumores. Existem vários tipos de câncer de mama, tendo alguns um desenvolvimento mais rápido e, portanto, são mais agressivos, enquanto outros crescem mais lentamente.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é o tipo de câncer mais prevalente entre os brasileiros, e corresponde a 29,7% de todos os casos de câncer entre as mulheres, sendo também a principal causa de morte pela doença entre esse público.
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Homem pode ter câncer de mama?
Apesar de raro, o câncer de mama também acomete pessoas que nasceram com sexo biológico masculino. Segundo o INCA, essas ocorrências representam cerca de 1% do total de casos da doença.
Contudo, homens trans também são acometidos pela doença e precisam ser incluídos nas campanhas de Outubro Rosa. A falta de políticas públicas específicas para população trans e baixa representatividade nas campanhas de prevenção impactam no acompanhamento médico e diagnóstico precoce entre essas pessoas.
Em homens trans que fizeram a mastectomia bilateral (retirada das mamas), o risco de câncer de mama é reduzido. Contudo, uma quantidade residual de tecido mamário e os mamilos são mantidos após a cirurgia e, portanto, há possibilidade desse tecido remanescente desenvolver tumores. Para homens trans não submetidos à mastectomia, também é recomendada a mamografia após os 40 anos de idade e a realização de exame clínico periódico.
Mulheres trans que fazem uso de hormônio têm risco aumentado?
Uma pesquisa realizada pela University Medical Center, em Amsterdã, apontou que mulheres trans têm cerca de 47 vezes mais chances de desenvolver câncer de mama do que os homens cisgênero.
O uso de hormônios aumenta o risco de desenvolver câncer de mama para mulheres trans. Porém, esse risco ainda é menor quando comparado a mulheres cis. Entretanto, mulheres trans também devem se atentar para o cuidado de suas mamas, conhecer seu histórico familiar e se consultar periodicamente com o médico.
Câncer de mama é genético?
É importante ressaltar que o câncer é uma doença caracterizada por mutações genéticas. Assim sendo, todo tipo de câncer é genético. Isso não significa, contudo, que todo caso de câncer é hereditário ou tem origem em uma predisposição genética.
Os casos hereditários de câncer de mama, ou seja, que têm forte influência de predisposições genéticas herdadas, representam de 5 a 10% das ocorrências da doença.
| Entenda melhor: Quais as relações entre o câncer e a genética?
Quais os fatores de risco relacionados ao câncer de mama?
Além dos fatores de risco genéticos, há fatores ambientais e comportamentais que aumentam o risco de desenvolver câncer de mama, como:
- Alcoolismo
- Sobrepeso e obesidade
- Sedentarismo
- Exposição à radiação ionizante
- Tabagismo
- Exposição prolongada a substâncias tóxicas
Além desses, há também fatores de risco biológicos, como idade acima de 50 anos, menarca precoce, menopausa tardia, alterações hormonais e histórico familiar.
| Saiba mais: 5 atitudes para se prevenir contra o câncer de mama
Câncer de mama tem cura?
Se diagnosticado nas fases iniciais, o câncer de mama tem 95% de chances de cura, segundo especialistas. Por isso, a campanha Outubro Rosa incentiva o diagnóstico precoce como forma de evitar os casos mais avançados e reduzir a mortalidade pela doença.
Conhecer os riscos genéticos também é uma grande ajuda para a prevenção ao câncer de mama. Além de orientar para hábitos mais saudáveis, avaliar as predisposições genéticas junto a um especialista auxilia no diagnóstico precoce e no sucesso do tratamento.
Sobre o que é o painel Outubro Rosa da Genera?
O novo Painel Outubro Rosa, desenvolvido pela Genera, tem o objetivo de fortalecer a saúde das pessoas, alinhando os avanços na genômica com a medicina personalizada, preventiva e participativa. Além disso, visa promover informação, conscientização e pesquisa, contribuindo para a melhoria da saúde da população.
O painel avalia duas alterações nos genes BRCA1 e BRCA2. Apesar de raras, essas mutações específicas conferem risco significativo de desenvolver câncer de mama e ovário e devem ser confirmadas em casos positivos.
Além dessas características, o painel abrange, ainda, outros aspectos, incluindo condições relacionadas à saúde ginecológica e, por isso, está disponível exclusivamente para pessoas do sexo biológico feminino.
Entre as informações genéticas analisadas pelo painel, além do risco de desenvolver câncer de mama e ovário, há análise sobre predisposições como deficiência de ferro, endometriose, hormônio folículo estimulante, mioma uterino, síndrome do ovário policístico, diabetes gestacional e varizes.
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