O painel de Ancestralidade Global da Genera revela as raízes do seu DNA em diferentes regiões do mundo. Com uma base de dados genéticos que abrange dezenas de povos e etnias de todos os continentes, mergulhe na história genética e curiosidades dos povos do Oeste da África.
História genética do Oeste da África
O ocidente africano abrange os atuais países Camarões, Gabão, República do Congo, Angola, Guiné Equatorial e trechos da Namíbia, África do Sul, República Centro Africana e República Democrática do Congo, bem como o arquipélago São Tomé e Príncipe.
A região tem sido por muito tempo o lar dos povos Bantu (como os Bacongo, os Luba e os Lunda), cuja origem remonta a cerca de 2 mil anos AEC (Antes da Era Comum) na região da Bacia do Rio Congo. A Expansão Bantu, durante o primeiro milênio AEC, espalhou-os por quase todo o centro-sul africano.
Na Idade Média, diversos Estados Bantu mantiveram o predomínio político na região, como o Reino do Kongo e o Reino Ndongo, cujas fronteiras se situavam onde hoje está localizada a Angola.
Com o início do tráfico atlântico de pessoas, milhões de indivíduos Bantu do oeste africano foram levados e vendidos nas colônias na América para o trabalho escravo nas fazendas. Estima-se que, entre os anos de 1525 e 1851, mais de cinco milhões de africanos escravizados, em sua maioria provenientes da África Ocidental, tenham desembarcado no Brasil. Seu principal destino eram as fazendas no sudeste brasileiro, e sua presença deixou importantes marcas em nossa cultura.
Português do Brasil
“Moleque”, “cachaça”, “dengo” e “cochilo” estão entre as palavras de origem Bantu que figuram entre as mais pronunciadas na nossa língua – também chamadas de bantuísmos.
O que pouca gente sabe é que a influência que os idiomas africanos exercem sobre o português brasileiro vai muito além do vocabulário: mesmo nossa pronúncia, com muito mais ênfase nas vogais do que nas consoantes (ao contrário do português lusitano), bem como o ato de pronunciar as vogais de maneira mais aberta, são marcas linguísticas oriundas dos mais de quinhentos anos de intercâmbio cultural entre falantes europeus e africanos.
Futebol Bacongo
Os falantes do idioma quicongo são conhecidos como Bacongo, e abrangem uma gama de etnias muito presentes no norte de Angola e nos dois Congos. Como atitude de fortalecimento de sua identidade étnica, de maneira a superar fronteiras e segregações religiosas, eles costumam organizar campeonatos e torneios esportivos – especialmente de futebol – em que os times e torcidas são definidos por agrupamentos étnicos.
| Leia também: As etnias presentes no painel de Ancestralidade da Genera
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